sexta-feira, 17 de maio de 2013

O Conde de Monte Cristo


          Muitos conhecem a história de Edmund Dantés. Um marinheiro humilde que sonhara em se casar com uma linda garota chamada Mercedes. Ele foi traído pelo seu melhor “amigo” Fernand, que o armou uma cilada, ele foi condenado a ficar preso para o resto da vida, deixando o caminho livre para roubar-lhe a sua amada. Edmund escapa da prisão, encontra um tesouro, e se torna um Conde, dando início ao seu plano de vingança contra os que o apunhalaram pelas costas. Essa é uma menção a um romance da literatura francesa, “O Conde de Monte Cristo”, escrito por Alexandre Dumas, em 1844, este que também foi o autor de “Os Três Mosqueteiros”, com sua famosa frase: um por todos, e todos por um. Faço alusão a essas obras, pois a primeira nos mostra a natureza destrutiva da inveja e da vingança, e a segunda o sentimento verdadeiro de união e cumplicidade.

          Existe uma história real de um homem sonhador. Roberto Santiago nasceu em berço esplêndido, em meio a muito trabalho, empreendimentos, barulho de máquinas, e muito café. O seu pai, Divaldo Nóbrega, um visionário, que lhe ensinara palavras como, humildade, caráter e família. Como todo homem de negócios bem sucedido, era invejado por muitos, dos quais torciam noite e dia por sua queda. E ela aconteceu. A falência das empresas da família foi inevitável. Segundo Roberto, o maior erro de seu pai era a confiança que depositava em demasia nas pessoas. O que custou caro para ele, um dos maiores empreendedores de seu tempo. Mas, uma coisa era certa: se podia perder dinheiro, mas nunca o conhecimento, a vontade, e os sonhos. Essas foram às ferramentas usadas pelo jovem Roberto Santiago para dar a volta por cima. Começo vendendo terrenos dos outros, depois capitalizado, vendeu seus próprios terrenos. Depois de vender aproximadamente 60 mil lotes e promover alguns bingos, armazenou dinheiro, contou com o apoio do então gerente do banco Itaú, José Dias Filho, e voa lá – nasce o projeto de construção de uma galeria de lojas, ou o MANAÍRA SHOPPING – um empreendimento arrojado, digno de um homem que olha a vida nos olhos, e não tem medo de encarar o seu destino. Mas é claro que surgiram frases do tipo: “Não vai dar certo”, ou “Ele está sonhando alto demais, vai se esborrachar”. Pessoas assim são covardes e pensam que todos nós somos.

          Preciso comentar o desfecho dessa história? Acho que não. O que seria da nossa cidade sem o Manaíra Shopping? Ou melhor, sem um sonhador como Roberto Santiago?

          Vem correndo na internet, histórias deturpadas sobre esse empresário. Desde que me conheço por gente, escuto comentários maldoso sobre ele e sua família. Apenas por ser uma pessoa bem sucedida. Engraçado que essas pessoas nutrem uma inveja por sua riqueza, mas não pelo trabalho responsável por ela. Se pensarmos bem, ninguém é realmente digno de inveja, mas muitos são dignos de lástimas. Não devemos atirar pedras nos filhos de nossa terra, esses que nos orgulham pela sua capacidade de empreender, e de amar ao próximo. Meu pai o conhece bem, e me emociona a forma com que se refere a ele. Assim como o conde de Monte Cristo, a sua família sempre foi alvo de inveja, e diante de tudo o que o acusam, não é capaz de pensamentos negativos contra os que o alvejam, pois como no passado, o pai dissera: “Todos se destruirão por si só, e pagarão em dobro”. E não esqueçam: a inveja é a falta de fé em nós mesmos. Torçam por ele. Lutem com ele. Cresçam com ele. Um por todos, e todos por um.

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