Nem tudo é o que parece. Nem a beleza da dama de vermelho, ou
a inteligência da garota de óculos na biblioteca. O que é superficial não se
torna profundo, e é nessa profundidade que temos que mergulhar. Atento as
mudanças do cenário, assim tem que ser. Pois tudo muda. Acabar com o vício do
achismo, até que se entenda a fluidez das relações.
Não existe o
perfeito, nem o imperfeito. O que existe é a realidade na qual estamos
inseridos, sujeitos a várias perspectivas. A minha, a sua, ou a dessa pessoa
que agora nos aponta o dedo. Não acredito em histórias que são contadas pela
metade com convicção. Não acredite também. Todas são armadilhas, morteiros, não
se deixe levar. Não julgue. Desconfie dos que te evitam olhar nos olhos, e dos
que se revigoram com veneno. Vítimas da sua própria quimera. Ilusão é o seu
foco, covardia é seu escudo, e a discórdia a sua espada. Pobres espíritos
acorrentados, não conseguem enxergar a verdade nem que seja esfregada na sua
cara. Os cegos do castelo. Os acomodados das masmorras. O bobo da corte.
Um elogio
pode vir disfarçado, assim como um beijo. As entrelinhas podem passar
despercebidas, assim como as lições que a vida evidencia. Não ignore uma frase
negativa, pois a boca que a declama, é canal de um coração. Este pode bater,
mas vida nada tem a ver com isso. Sangue não é vida, ar não é vida, movimentos
ou qualquer coisa que caracterize os seus sinais vitais. Vida é luz. Não a
malemolência e mesquinhez de certos pensamentos.
Não temos dom
para vítima. Dessa prisão já fomos libertos. Os que ainda não foram, foi por
que não acharam a chave dentro do seu bolso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário