Por algum
tempo, frequentei a igreja evangélica. Lá na quarta para o estudo bíblico, no
sábado no culto jovem, e no tradicional culto dominical. Precisava conhecer
mais a fundo minha própria fé. Essa tem que ser trabalhada, assim como os
músculos e a mente, o nosso espírito é sempre sedento da verdade. Nem preciso
dizer que estava completamente enganado em relação aos “crentes” evangélicos,
arrisco-me dizer que vejo mais sentido na paixão do seu louvor, do que no grito
de muitos fãs de alguns artistas que estão disponíveis nas vitrines da vida.
Hoje me sinto
uma pessoa muito madura espiritualmente. Participo de missas, cultos, ou qualquer
ambiente que glorifique a Deus e o seu filho, Jesus Cristo. Escuto pessoas que
falem da importância do amor, da família, das amizades, da nossa indiscutível
igualdade neste plano. Todos sangram, choram, sofrem, sorriem, se alegram.
Alguns têm dinheiro, outros amigos, e assim a vida segue o seu rumo. Hora de
plantar e colher. E tudo que você emana
do seu interior, retorna de modo perfeito, com a mesma intensidade. É simples.
Assim eu creio.
Então, não
tenho tempo para ficar dando importância ao que o Deputado Marco Feliciano
fala. Ele envergonha os verdadeiros cristãos. Diante de tanta baboseira, a
única coisa que me preocupa é ele estar à frente da Comissão de Direitos
Humanos. Para uma pessoa que afirma que os negros são azarados, e amaldiçoados.
Um homem que diz que os três tiros disparados contra o ex-líder dos Beatles,
John Lennon, foi em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. Um “pastor” que
entende que os milagres de Deus estão condicionados ao número da senha do meu e
do seu cartão de crédito. Esse cara não
pode estar em uma posição de representar-nos. Ele não me representa, não
representa a Deus, ele representa os seus próprios interesses. Talvez o circo,
com tanta palhaçada que faz em suas pregações. O evangelho nada tem a ver com
esse homem, por favor não generalizem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário